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Cerca de 350 mil meninas foram infectadas pelo HIV no mundo, em 2014

Para as Organizações das Nações Unidas (ONU), as adolescentes precisam estar no centro das políticas voltadas à nova agenda global de desenvolvimento. Os países devem aumentar os investimentos em educação de qualidade, promover tolerância zero contra abusos físicos e sexuais e valorizar medidas de saúde. A mensagem da ONU marcou o Dia Internacional da Menina, celebrado neste domingo, 11 de outubro. A data foi aprovada pela organização em 2011 e celebrada pela primeira vez em 2012. Nessa quarta comemoração, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que as nações precisam cumprir as promessas feitas ao assinarem a Agenda 2030.

Ban Ki-moon explicou que, durante os próximos 15 anos, são necessárias medidas para prevenir o casamento infantil e casos de gravidez indesejada entre garotas, além de protegê-las da transmissão do HIV.

Segundo o Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), 350 mil adolescentes foram infectadas pelo vírus no ano passado. Por isso, o chefe da ONU lembra ser fundamental garantir a todas as meninas e adolescentes seus direitos de saúde sexual e reprodutiva.

Futuro promissor

Ban também lembrou que todas as meninas do mundo deveriam viver uma vida livre do medo e da violência. Segundo ele, se os países se comprometerem hoje em investir nas adolescentes, elas poderão ser fortes cidadãs, líderes políticas, empresárias e chefes de família.

A visão é compartilhada pelo diretor-executivo do Unaids. Segundo Michel Sidibé, quando meninas e jovens têm autonomia, elas podem mudar suas vidas e a de suas famílias.

Violência

O chefe do Unaids disse que a nova agenda global fornece boas oportunidades a essa geração de adolescentes. Sidibé citou alguns desafios que pedem mudança: por dia, 41 mil meninas casam antes de completarem 18 anos. Complicações relacionadas à gravidez e ao parto são a segunda causa de morte entre garotas dos 15 aos 19 anos.

Pelos cálculos da ONU, 120 milhões de meninas no mundo já foram estupradas ou vítimas de violência sexual em alguma fase da vida.

Fonte : ABIA e Rádio ONU