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Estou grávida! E agora? Ansiedade quase incontrolável

Aqui a ansiedade reina! Sempre fui ansiosa demais e estava até espantada com tamanha tranquilidade em esperar por 40 semanas. Mas, a tranquilidade foi por água abaixo nos últimos dias. Agora, eu ando contando os segundos para ver o bebê e ter ele nos braços. Sabe se lá porque essa aflição toda, se ele está aqui tão pertinho e protegido, terminando de se desenvolver, assim como o esperado. Me conforta o fato de saber que boa parte das gestantes também sentem essa vontade louca nesta fase final. É mais comum do que imagino. Estou com 34 semanas e a série Estou grávida! E agora? está perto do final feliz.

Sempre relembro o texto anterior que escrevi para quem está acompanhando passo a passo desta gestação. Nele, contei que o peso começou a preocupar e que eu deveria me policiar. Então, no sentido de dar um retorno, estou aqui na tentativa. Não é fácil, mas é pelo bem do bebê e meu, claro. Na consulta do pré-natal, que agora passou a ser quinzenal, tive a orientação reforçada. Sigo buscando o equilíbrio, diminuindo ao menos o consumo de doces. O ganho de peso exagerado pode elevar minha pressão, provocar o diabetes gestacional e dificultar o parto e o pós-parto.

Estou Grávida! E agora? O peso passa a ser um problema

Fora o peso, todo o resto segue muito bem. Um médico de família me atendeu na última vez em que estive no posto. Exames em ordem, ele aproveitou para conversar sobre o que eu esperava do parto, da amamentação, de como estavam os preparativos para a chegada do bebê. De início, parece estranho ouvir o médico fazer perguntas incomuns, que às vezes nem são relacionadas à saúde diretamente. Mas, Lauro (o papai) e eu logo entendemos que o ambiente ao meu redor e as expectativas boas ou ruins podem sim influenciar positivamente ou negativamente neste terceiro trimestre. Foi uma das melhores consultas de todo o pré-natal.

Em relação à amamentação, por exemplo, pude pela primeira vez tirar uma dúvida que me perturbava. Fiz, há uns cinco anos, uma mamoplastia (plástica nos seios). O corte desta cirurgia acabou retirando algumas glândulas mamárias e eu temo que isso possa interferir na produção de leite. O médico examinou as mamas e explicou que provavelmente isso não seja um problema. Vejam bem, não se trata de colocação de prótese de silicone – isso não interfere de jeito nenhum. Meu caso é diferente e por isso pedi que profissional me examinasse. A consulta é sempre a melhor opção para esclarecer dúvidas. Neste caso, o médico de família não pode dar certeza, mas me tranquilizou. Minhas mamas ainda possuem glândulas que provavelmente vão ser suficientes para a produção de leite materno. Quero muito conseguir amamentar meu filho até os dois anos, sendo o leite o único alimento nos primeiros seis meses de vida, como preconiza o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde.

Movimentos limitados

Como tudo não são rosas, e na gravidez não seria diferente, quero compartilhar com vocês como é difícil amarrar o cadarço, vestir a meia, pegar algo no chão, entrar e sair do carro (risos). Sim, tudo está limitado agora. Não é tão fácil fazer algumas tarefas agora e isso às vezes irrita.

Porém, faz parte. Eu sempre respiro e tento fazer de novo, com calma, ou peço ajuda mesmo. Não é bom se desesperar ou forçar movimentos. Então, procuro não correr o risco de me machucar ou machucar o bebê.

Só na hora de dormir que ninguém pode ajudar, né?! É um vira pra lá, vira pra cá, fica de barriga pra cima um tempo, torno a me virar. As noites não estão mais tão tranquilas e o sono é mais leve por isso. Contudo, tenho conseguido dormir o necessário – isso é importantíssimo.

Além do barrigão, que me faz procurar 1.001 posições, o calor também incomoda. Isso é o dia inteiro, mas a noite é ainda mais forte. Eu sempre fui “friorenta” e não esperava sofrer dos calores da gestação, mas aconteceu. Em casa, quando posso, busco ficar de biquíni mesmo, a mais fresca possível. Na rua, roupas leves, para que o incômodo diminua. Mas tudo isso é normal. Tudo! Não é motivo para preocupação.

Ainda durante as noites, tenho sonhos estranhos ou fofos. Às vezes, mais de um durante a noite. Quase todos envolvem o bebê. Sonho especialmente com o sexo do pequeno. E isso não é porque mantenho a decisão de não saber se é menino ou menina. Li que estes sonhos também são comuns nesta fase final.

Enquanto isso, na realidade do dia-a-dia, consegui comprar o enxoval, lavar peça por peça (busque orientações sobre isso), passar a ferro e guardar em gavetas devidamente higienizadas. Está tudo praticamente pronto no quartinho e a mala de maternidade está feita. É bom se adiantar para o caso de um parto antes das 40 semanas. O coração está a mil. Talvez seja porque no meu corpo batem dois corações de uma só vez!

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Fonte: Erika Braz / Blog da Saúde . Disponível em:<http://www.blog.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=53477&catid=566&Itemid=50155> em 14.08.18