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Jovens ativistas se reúnem em Brasília para ensaiar o protagonismo na luta contra a aids

Queremos que vocês sejam líderes não só em suas comunidades, mas em todo o Brasil, na América Latina e no mundo”, disse nesta sexta-feira (24/09), com um sorriso, a diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre Aids (Unaids) no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, aos mais de 50 ativistas reunidos em Brasília para o primeiro dia do II Curso de Formação de Jovens Lideranças: ativismo e mobilização social para a resposta e controle de HIV/aids. O evento está sendo realizado no San Marco Hotel, apenas para participantes e convidados, até segunda-feira (28/09).

Como o nome já diz, o Curso pretende estimular jovens brasileiros a se tornarem protagonistas da resposta nacional à epidemia de HIV/aids e, assim – em última instância –, fortalecer a sociedade civil para enfrentar o agravo. A formação é fruto de uma prolífica parceria entre o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em linguagem clara e acessível, Georgiana abriu esta segunda edição do curso com um panorama da epidemia no mundo e da resposta global à aids. Ao longo do dia, os jovens puderam assistir também às exposições da diretora-adjunta do DDAHV, Adele Benzaken; da representante do Unicef Gabriela Goulart Mora; e de diversos facilitadores – como Fabiana Mesquita (Unaids); João Netto (DDAHV); Javier Angonoa (Unaids); Andrey Lemos (do Departamento de Apoio à Gestão Participativa/DAGEP do Ministério da Saúde); e Luis Fernando (facilitador formado no I Curso).

Interativas e democráticas – “aqui não há hierarquia”, frisou a jornalista e facilitadora Fabiana, estimulando a expressão de todos –, as atividades incluíram temas como “ativismo e HIV” e “ativismo e o Sistema Único de Saúde”. Em atividades dinâmicas e lúdicas, os participantes também puderam exercitar conceitos como a capacidade de ouvir e de convencer; a empatia; e o comprometimento.

SELECIONADOS – Escolhidos com rigor entre os 1.019 inscritos para a primeira edição do Curso, em maio do ano passado, os 50 novos selecionados se somam aos primeiros em suas características comuns: idade entre 18 e 26 anos e o envolvimento com o ativismo. A maioria integra as populações-chave consideradas prioritárias pelo DDAHV para o enfrentamento à epidemia: gays, outros HSH, travestis, transexuais e profissionais do sexo. Alguns trabalham com pessoas que usam drogas e com redução de danos; outros, ainda, integram uma população também considerada vulnerável: a de negros.

Juntas, as duas edições do Curso irão subsidiar futuramente um módulo de educação à distância (EAD).

Fonte: Blog da saúde